Em minha recente viagem a Recife e Porto de Galinhas tive o prazer de ver 2 dos mais belos exemplares dos Baobás de Pernambuco. São cerca de 150 baobás documentados pelo Instituto Maximiano Campos/EcoFliporto em Pernambuco.
Símbolo africano, o baobá foi trazido pelos escravos traficados ao Brasil, por conta da importância na sua terra natal. As tribos acreditavam que o espírito que habitava a árvore as ajudaria a tomar decisões importantes. Além disso, a árvore era considerada uma fonte de fertilidade e solução medicinal para muitos males.
Os Baobás de Pernambuco que eu vi
Em Pernambuco os baobás estão se perpetuando e fazendo parte da vida das pessoas tanto na cidade quanto nas áreas rurais. Eu queria ter feito o roteiro completo para ver todos, chamado de Rota dos Baobás, mas não deu tempo.
Em Recife, um dos maiores Baobás de Pernambuco está na Praça da República. Infelizmente não pude abraçá-lo para sentir sua energia secular pois está dentro dos jardins e portanto cercado com grades para ajudar a preservá-lo. Esse é o mais famoso dos baobás do Recife e de fácil acesso. Ele fica bem em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no bairro de Santo Antônio.
Em Porto de Galinhas a visita aos Baobás tornou-se um dos principais atrativos turísticos, plenamente divulgado aos hóspedes dos empreendimentos que fazem parte da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas (AHPG). Um deles está no Hotel Armação, o qual fiquei hospedado quando estive por lá.
Existem vários outros espalhados por diversas cidades, como Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Ribeirão, Serra Talhada, Gravatá, São José do Belmonte, Igarassu, Olinda, Itambé, e outras.
E-book: Pernambuco, Jardim de Baobás
Como essa história disseminou-se por Pernambuco durante quase três séculos, o Instituto Maximiano Campos publicou um E-Book com os Baobás de Pernambuco catalogados de forma belíssima. O site Pernambuco, Jardim de Baobás possui diversas fotos deles.
São 91 páginas em tom poético, revelando os mistérios da chamada “árvore da vida” ou “árvore de mil anos”, que foi imortalizada no clássico O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Faça o download aqui.
Pesquisando na internet encontrei também outro E-book com os Baobás do Brasil, de Gilberto J.S. Vasconcelos. Que também está disponível para download.
Só falta eu visitar 148 baobás para eu completar a coleção, hehehe. Será um grande prazer!
TOP 3 DICAS PARA ECONOMIZAR NAS VIAGENS
- HOSPEDAGEM - Somos parceiros do Booking.com que garante os melhores preços de hospedagem em qualquer lugar no mundo! Você reserva antecipado, pode cancelar e alterar quando quiser. Faça a sua reserva através do nosso link.
- RESERVE PASSEIOS - A Civitatis possui diversos passeios e experiências no Brasil e no mundo com preços em reais em uma plataforma segura e confiável. Faça uma pesquisa e surpreenda-se!
- NOSSAS EXPEDIÇÕES - Participe das viagens que estamos organizando com nossos leitores! São roteiros exclusivos com o melhor dos destinos e hospedagens selecionadas. Junte-se aos nossos grupos VIPs e vamos viajar juntos.
O Projeto Baobá surgiu em dezembro de 2008 por iniciativa de Gilberto Vasconcelos com os principais objetivos:
→ Mapeamento;
Mapear os baobás de Pernambuco era um sonho que se tornou realidade. Após três anos de pesquisas surgiu a oportunidade de lançar um livro com o resultado desta pesquisa visto que nenhum registro da localização dos baobás teria sido feito até junho de 2011. No entanto o Projeto Baobá não poderia perder a oportunidade de mapear todos os baobás do Brasil e assim foi feito – no dia 27 de outubro de 2011 publicou o livro Mapa dos Baobás do Brasil. No quarto ano de pesquisa já somam mais de 20.000km percorridos.
→ Monitoramento
O monitoramento é feito nas quatro estações do ano com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento dos frutos e observar as condições de sobrevivência de alguns baobás centenários que vivem em total abandono.
→ Coleta de frutos;
A coleta de frutos se dá entre julho e outubro. Em três anos de pesquisas foram catalogados oito frutos de diferentes tamanhos e formas: em Pernambuco foram catalogados seis frutos, um em Assú – RN e um no Rio de Janeiro.
→ Produção de mudas;
A primeira muda foi produzida ainda em 2008. Até hoje foram doadas mais de 1.000 mudas. Bem mais que a quantidade vendida.
→ Propagação da espécie.
O Projeto Baobá não só vendeu, doou inúmeras mudas para diversos municípios do Brasil. Além de distribuir gratuitamente em eventos como: VII Bienal do Livro PE, Expoideia – Recife, AGRINORDESTE 2011, VIII Bienal do Livro – PE, VII Feira Internacional do Livro de Pernambuco entre outros.
Que legal tudo isso! Obrigado por deixar nosso post ainda mais rico.
Eu quero uma muda de Baobá. Como faço para conseguir?
Obrigado.
Há mais de um ano estou tentando conseguir trés mudas de Baobá Africano está muito difícil, já comprei as sementes várias vezes mas não tive resultados, quero muito conseguir as mudas para plantar no Parque dos Pássaros na cidade de Arapongas – Paraná.
Como faço para conseguir estas mudas?
Grato.
Oi Célio, eu também estou tentando e não consigo. 🙁
Queria plantar uma muda de Baobá Africano na praça do meu condomínio.
Continuo correndo atrás e tentando até hoje.
Olá meninos. Tenho algumas sementes que posso disponibilizar gratuitamente. Moro no Recife e estou escrevendo um livro paradidático sobre um baobá esquecido nas catalogações…
Que legal Jany. Pode nos enviar algumas sementes?
Queria muito plantar aqui no meu condomínio.
Me envie um email para que eu possa te passar o endereço.
Bjs
Jany
Boa tarde!
Estou super interessada nessas sementes, como faço para consegui-las? Tenho um destino para elas q acredito dar certo pelo clima, ficarão no serrado onde é muito quente..
obrigada
Giovanna
Olá Jany,
Sou de Recife e também estou muito interessada em uma muda do Baobá.
Como foço para conseguir.
Obrigada
Até hoje não recebi a minha também 🙁
Olá Mauricio ,
Vc ñ visitou ainda o Baobá do Museu Casa Quissamã- R J .Ele tem aproximadamente 180 anos.O Museu Casa Quissamã é a antiga fazenda Quissamã que pertenceu ao primeiro visconde de araruama .A economia da época era cana de açúcar e a mão de obra era escrava.
Oi Valdirene, nunca ouvi falar desse Baobá no Rio de Janeiro. Que bacana! Gostaria muito de conhecê-lo de perto. Obrigado pela dica. Bjs